Banco Central dá prazo para esclarecimentos sobre denúncia do Cuiabá contra SAF do Atlético-MG

Disputa por dívida envolvendo o atacante Deyverson pode ter desdobramentos no sistema financeiro; Banco Inter pode pedir prorrogação

Foto: AssCom Dourado

A disputa judicial entre Cuiabá e Atlético-MG pela suposta inadimplência no pagamento envolvendo o atacante Deyverson entrou em uma nova fase. O Banco Central estabeleceu o dia 2 de junho como prazo final para que os empresários Rubens Menin e Ricardo Guimarães, sócios da SAF do Atlético-MG e donos de instituições financeiras, se manifestem sobre a denúncia apresentada pelo clube mato-grossense.

A denúncia, que aponta falta de pagamento relacionado à negociação do jogador, chamou atenção por envolver não apenas o ambiente esportivo, mas também o sistema financeiro nacional. Isso porque Menin e Guimarães são controladores da holding que comanda a SAF do Galo, além de estarem à frente de bancos como o Inter e o BMG.

Segundo informações do jornalista Venê Casagrande, apurada inicialmente pelo ge, os empresários aguardam a notificação oficial para apresentar seus argumentos. Enquanto isso, o Banco Inter tem a opção de solicitar uma prorrogação do prazo, o que poderá adiar ainda mais a resolução do caso.

A condução do processo pelo Banco Central poderá trazer repercussões que vão além do futebol, com potenciais impactos regulatórios e no relacionamento entre clubes e investidores do sistema SAF. O desfecho desse embate promete ser observado de perto por agentes do mercado e autoridades esportivas.