Com desistência do União, Mixto disputará Série D em 2025; entenda regulamento

"É uma grande notícia para quem precisa e busca sempre calendário", ressaltou presidente da SAF Novo Mixto, Dorileo Leal

Foto: Jonathan Domingos

Com a desistência do União de disputar a Série D do Brasileiro de 2025, o Mixto herda a classificação para a competição. Conforme o Art. 4º, § 1º, a, do Regulamento Específico da Competição, se o clube desistente for ocupante de uma vaga destinada às Federações Estaduais, o lugar passa a pertencer ao time melhor posicionado após o renunciante.

"Uma vez excluídos os Clubes já pertencentes ao Campeonato Brasileiro de Futebol das Séries A, B e C de 2024, a vaga pertencerá ao Clube melhor posicionado após o Clube desistente na tabela de classificação geral final da competição que originou a vaga e assim sucessivamente, até esgotar-se o total de Clubes disputantes do certame", diz o regulamento da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

O Campeonato Mato-grossense cede duas vagas à Série D. Com o título do Cuiabá, time da elite do futebol nacional, o vice-campeão União e o terceiro colocado Luverdense conquistaram a classificação para a quarta divisão.

Dessa forma, o clube melhor posicionado após o União e que não possui um calendário nacional em 2025 é o Mixto, que ficou em quarto colocado no Estadual desta temporada. Vale ressaltar que a confirmação dos clubes substitutos ocorre dois dias depois da oficialização da desistência, conforme publicação feita pela Diretoria de Competições.

Ao Olhar Esportivo, o presidente da SAF Novo Mixto, Dorileo Leal, ressaltou a importância da competição para o Alvinegro da Vargas. "É uma grande notícia para quem precisa e busca sempre calendário. Estamos na luta pela vaga da Copa do Brasil e teríamos um calendário completo".

O Mixto visa o bicampeonato da Copa FMF, que cede uma vaga à Copa do Brasil do ano que vem. O Alvinegro da Vargas enfrenta o Operário VG pelo jogo de ida semifinal da competição estadual, neste sábado (19), às 17h, no Dutrinha.

Por Luana Ignacio e Pedro Lima