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Automobilismo

1 de dezembro de 2025 às 23:07:59

Redação

Dia Nacional da Mulher: Uma data pouco conhecida

 O Dia Nacional da Mulher foi instituído em 1980, pela Lei Federal 6.971/1980, como homenagem para Leopoldina Jerônima Mesquita. Uma enfermeira brasileira que liderou o movimento feminista no Brasil, e fundou o Movimento Bandeirante, que tinha como objetivo principal promover a inserção da mulher em todas as áreas da sociedade. Mas a data foi esquecida devido ao Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, por conta das lutas femininas inspiradas pela socialista alemã Clara Zetkin.

Leopoldina Jerônima Mesquita, uma ativista brasileira do movimento sufragista, também esteve envolvida, dentre outras instituições, na criação do Conselho Nacional das Mulheres. A data foi promulgada em homenagem ao centenário de nascimento dela, que conquistou o direito ao voto feminino no Código Eleitoral brasileiro de 1932. Se hoje as mulheres exercem o direito pleno de voto, uma das líderes responsáveis foi ela, junto com Berta Lutz.

Para não deixar o “segundo dia das mulheres” passar em branco, a Federação Mato-Grossense de Jiu-Jitsu e Lutas Associadas (FMTJJLA), relembra a data comemorativa e faz uma singela homenagem. Apresentando para o público um membro do seu quadro de atletas. A jovem filha de militar, Amanda Paula Vicente Miranda, de 20 anos, estudante do quinto semestre de medicina na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e faixa branca de Jiu-Jitsu.

O desabrochar

O provérbio latim “mens sana in corpo sano”, citada pela primeira vez no Sátira X do poeta romano Juvenal, que simboliza mente saudável e corpo saudável, o bem estar físico e mental, é um conhecimento filosófico, hoje em dia também científico, amplamente difundido entre os lutadores e, em especial, pela jovem Amanda Paula. Além de seguir os passos da irmã e primas, na medicina, também encara uma rotina semanal de treinos.

“Eu sempre gostei de praticar esportes, mas logo que entrei na faculdade fiquei um período sedentária, até perceber a falta que fazia a atividade física. Estava prejudicando minha saúde e meu rendimento nos estudos. Então voltei a fazer natação e jiu-jitsu. Tenho interesse na defesa pessoal e acho os treinos interessantes por sempre terem novidades. Existe uma infinidade de posições que me fazem sempre querer aprender mais e ir além”, conta Amanda.

Durante a primeira guerra mundial, a enfermeira mineira Jerônima Mesquita, que concluiu os estudos na Europa, ingressou como voluntária na Cruz Vermelha de Paris e depois serviu na Cruz Vermelha da Suíça. E ao retornar ao Brasil, participou da fundação da Cruz Vermelha brasileira, em 1947. Seguindo a mesma vocação humana e desafiadora da rotina dos profissionais da saúde, Amanda revela que foi a influência da família que motivou a escolha.

“Antes de optar por um curso na área da saúde, comecei o curso de direito. Estudei por alguns meses, mas não me identifiquei. Foi uma decisão difícil desistir, mas pude contar com o apoio da família. Então procurei saber mais sobre a rotina da minha irmã e primas que faziam medicina. Foi pela influência positiva delas que optei pelo curso. Hoje já não consigo me imaginar fazendo qualquer outra coisa”, reflete a jovem estudante.

Amanda, assim como Mesquita e a FMTJJLA, que acreditam no potencial feminino, creêm que as mulheres vão continuar conquistando espaços. Como Amanda diz: “Ser mulher é um grande desafio. E será desejando um futuro melhor para todos que vamos alcançar mais direitos. Continuando a desempenhar inúmeros papéis, dentro e fora de casa”. A federação de jiu-jitsu felicita as mulheres e deseja ver, em alguns anos, mais uma jovem exercendo sua profissão.

“No mistério do sem-fim. Equilibra-se um planeta. E no planeta, um jardim. E no jardim, um canteiro. No canteiro uma violeta. E sobre ela, o dia inteiro. Entre o planeta e o sem-fim, a asa de uma borboleta”, poema de Cecília Meireles. 

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