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Futebol Mato-Grossense

13 de junho de 2025 às 19:20:22

Redação

Em Cuiabá, Alexander vence salto triplo no Brasileiro Sub-18 e assume topo do ranking mundial

Jovem talento do Instituto Ideal Brasil-RJ quebra recorde do campeonato com 15,78 m, conquista ouro e se torna o número 1 do mundo na categoria sub-18


Foto: Gustavo Alves/CBAt
Foto: Gustavo Alves/CBAt

A tradição brasileira no salto triplo, com seis medalhas olímpicas, ganha novo fôlego com os talentos do Sub-18. No último domingo (8/6), no Centro Olímpico da Universidade Federal do Mato Grosso, em Cuiabá, Alexander Cordeiro Santa Cruz (Instituto Ideal Brasil-RJ) brilhou ao conquistar o ouro no Campeonato Brasileiro Interclubes Loterias Caixa Sub-18, com um salto de 15,78 m (1.7), superando o recorde do campeonato e assumindo a liderança do ranking mundial da categoria.


O jamaicano Amani Phillips detinha a melhor marca do ano (15,66 m, 0.9, de 29/3), que agora pertence a Alexander. Ele também quebrou o recorde anterior do campeonato, de 15,62 m, registrado por Thiago Jacinto Carahyba Dias em 2001. Completaram o pódio Guilherme da Silva Izidoro (Instituto Foz - ICLI-PR), com 15,18 m (2.3), e Davi Souza de Lima (APADA-MT), com 15,02 m (2.5).


"Comecei com dois saltos regulares de 15,05 m, queimei o quarto, e o quinto não foi bom. Mas eu sabia que podia mais. Com o apoio do meu treinador, consegui essa marca que eu vinha buscando", contou Alexander, abraçado pelo técnico Ormandino Rodrigues Barcelos, que completa 80 anos em agosto e atua no atletismo há 60, sempre trabalhando com atletas de base, ao lado da esposa Rosana.


"Ficar em casa jogando carta? Vou nada. Prefiro contribuir", disse Ormandino, que treina Alexander desde os 14 anos, no Sulacap e na pista da Aeronáutica, no Rio de Janeiro.


Agora, o jovem atleta mira o recorde brasileiro Sub-18, de Márcio Rogério da Cruz (15,83 m, em 24/11/1990, Lima, Peru). “Faltam 5 centímetros. Parece pouco, mas é muito treino. Seguimos na luta”, disse Alexander, que sonha ainda mais alto: alcançar os 18 metros, marca atingida por poucos no mundo.


Ele se inspira em nomes como Christian Taylor, campeão olímpico e mundial com 18,21 m. “Por ser maior, meu salto precisa ser mais rasante, e observo muito o estilo dele. Se a gente se dedicar, dá para chegar lá, se Deus quiser.”


O Brasil mantém sua forte tradição no salto triplo, com nomes históricos como Adhemar Ferreira da Silva (ouro em 1952 e 1956), Nelson Prudêncio (prata em 1968, bronze em 1972) e João do Pulo (bronze em 1976 e 1980). O recorde sul-americano pertence a Jadel Gregório, com 17,90 m (0.4), alcançados em 2007, superando os 17,89 m de João do Pulo.

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