FMF encaminha documentação ao STJD sobre suposta escalação irregular no Estadual Feminino
- Redação
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Mixto e Cacerense questionam participação de atleta suspensa pelo CEOV e pedem punição na Justiça Desportiva; entidade se posiciona

A Federação Mato-grossense de Futebol (FMF) encaminhou ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) toda a documentação referente à denúncia de suposta escalação irregular no Campeonato Mato-grossense Feminino. O caso envolve o Clube Esportivo Operário Várzea-grandense (CEOV), acusado por Mixto Esporte Clube e Cacerense Esporte Clube de ter utilizado a atleta Thais Arlete Rezende de forma indevida.
De acordo com a notificação apresentada pelos dois clubes, a jogadora teria atuado na partida do dia 6, no sábado, contra o Cacerense, mesmo estando suspensa por decisão anterior do Tribunal de Justiça Desportiva de Mato Grosso (TJD-MT). A presença da atleta em campo configuraria descumprimento de pena, o que pode acarretar punição ao Operário-VG.
O Mixto, líder do grupo e semifinalista junto ao próprio Chicote da Fronteira, destacou que a denúncia tem impacto direto na disputa pelo título. “A infração cometida pelo CEOV prejudica a lisura do certame, em flagrante violação ao princípio da par conditio, afetando a igualdade de condições”, cita trecho da notificação.
O Cacerense, que enfrentou o Operário na partida questionada, também reforçou ter interesse no julgamento. Para o clube, a utilização da atleta irregular interferiu diretamente no andamento do jogo e no equilíbrio da competição.
A FMF informou que cumpriu seu papel administrativo ao enviar o processo para análise da Justiça Desportiva. “Com relação à suposta irregularidade, a FMF encaminhou toda a documentação necessária para o julgamento do caso que compete ao STJD”, ponderou a entidade.
Agora, a decisão ficará a cargo do tribunal, que deve analisar as provas e deliberar sobre eventuais sanções ao CEOV.