“Foi um espetáculo a vibração da torcida”, destaca Fernando Cachopa após título da Supercopa em Várz
- Redação
- 27 de out. de 2021
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O Sada Cruzeiro (MG) é campeão da Supercopa pela quarta vez. Nesta terça-feira (26), o time celeste levou a melhor na decisão contra o Vôlei Funvic Natal (RN) por 3 sets a 0, no ginásio Fiotão, em Várzea Grande. Foi o segundo título da equipe cruzeirense na temporada. O grupo comandado pelo treinador Filipe já tinha conquistado o Campeonato Mineiro, de forma invicta.
Um dos levantadores mais jovens da Superliga, Fernando Cachopa disputa em 2021/22 sua oitava temporada como jogador do Sada Cruzeiro. Com vários títulos no currículo, o jogador de 25 anos destaca a importância da conquista como titular da posição e uma das principais peças da equipe.
“Desde que eu comecei a jogar, não tinha ganhado uma Supercopa ainda. Eu vim coma cabeça esse ano pra dar o meu melhor em todas as partidas que eu fosse entrar em quadra. Estou feliz demais por ter vencido a Supercopa. Mas vou te falar, agora a gente já vira a página. Já quero pensar em mundial, em Superliga e seguir dando o meu melhor”, disse o levantador em entrevista ao programa Por Dentro do Esporte.

Com 70% da capacidade do ginásio Fiotão liberada, o público compareceu para prestigiar a final entre duas das melhores equipes do voleibol nacional. Após um longo período sem torcida nas arquibancadas, Fernando Cachopa ressaltou a importância da energia e vibração dos torcedores.
“Eu estava com saudade demais, foi um ano difícil a temporada passada. Quem pratica o esporte gosta de ter proximidade com os fãs, com pessoas que torcem, que vibram por você dentro da quadra. Acho que isso motiva a gente, e aqui foi um espetáculo lindo demais, a torcida veio e apoiou os dois times. Eles estavam pelo espetáculo. A todo instante a gente sentia a vibração, a energia deles, e isso fez a diferença aqui”, afirmou o levantador.
A final da Supercopa marcou a reabertura do Fiotão em um jogo de grande visibilidade. Para o técnico do Sada Cruzeiro, Filipe Ferraz, é necessário continuar levando o voleibol de alto nível para diversas regiões do país, visando fortalecer o esporte e beneficiar o público.
“Foi sensacional. Passamos por quase 2 anos em pandemia sem poder ter público. Eu acho que o esporte não é o mesmo sem a presença da torcida. Estamos muito felizes em ter vindo à Várzea Grande, receber esse público maravilhoso que aprecia tanto o voleibol. Precisamos fazer isso mais vezes, junto com a CBV, divulgar o esporte em outros estados, porque é importante para eles terem conhecimento do voleibol em alto nível”, destacou o treinador em entrevista ao programa Por Dentro do Esporte.
