Presidente do Arsenal fala sobre ações sociais do clube e crescimento da modalidade
- Redação
- 11 de set. de 2015
- 2 min de leitura
No início deste mês de setembro, o Cuiabá Arsenal participou de uma ação social no Complexo do Pomeri, espaço que busca a ressocialização de menores infratores, além disso, o time conquistou, juntamente ao Rondonópolis Hawks, vaga na Superfinal do Circuito Nacional de Flag Football*. O presidente do Cuiabá Arsenal, Paulo César Ribeiro, falou ao Olhar Esportivo sobre esses assuntos.
“Quando recebemos o convite para participar dessa ação no Pomeri foi uma felicidade muito grande, porque acreditamos que o esporte pode transformar vidas. Temos quatro exemplos dentro do clube de atletas que vieram de uma realidade social muito difícil, entraram nas categorias de base do Cuiabá Arsenal e hoje estão treinando e estudando nos Estados Unidos graças ao esporte. Dois vieram do bairro Manga, em Várzea Grande, um do Tijucal e um do CPA, em Cuiabá” comemora o presidente.
Atualmente, o Cuiabá Arsenal possui mais de 200 atletas, somando o time principal, sub-19, Flag Football e equipe feminina. Por ser um esporte coletivo em que mais de 50 jogadores são relacionados para um jogo, a modalidade tem forte potencial de inclusão social.
Crescimento da modalidade em Mato Grosso
O Rondonópolis Hawks chegou até a final do Circuito Nacional de Flag Football e chamou a atenção para outros times de futebol americano no estado. Perguntado se vê esse crescimento de outros clubes em Mato Grosso como uma ameaça, Paulo se mostra enfático.
“Só podemos ver com bons olhos o crescimento de outros clubes no estado. Quanto mais a modalidade se fortalecer, melhor. Ano que vem deveremos ter um estadual muito competitivo, todos querem derrotar o Arsenal. O que levamos sete anos para crescer, times como o Rondonópolis Hawks, Sorriso Hornets e Sinop Coyotes conseguiram em menos de três, pois entre outros fatores, contam com forte investimento local” explica.
Preconceito
O presidente comentou ainda sobre a resistência que a modalidade enfrenta em Mato Grosso e no Brasil. Para ele, as pessoas não podem ‘rotular’ esportes como exclusivos de determinados países.
“O futebol veio da Inglaterra e o próprio futebol americano é uma derivação do Rugby, que também é de origem inglesa. Não podemos nos apegar a nacionalidades. A prática do esporte não é exclusiva de determinado país ou continente” concluí.
*O Flag football é uma variação do Futebol Americano na qual não é necessário derrubar o adversário (tackle) para encerrar um ataque, bastando apenas retirar uma fita amarrada na cintura dos jogadores.
Foto: Thiago Mattos/Olhar Esportivo














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