Depois da estreia com derrota para o Corinthians (4×2), o REC voltou a campo na manhã deste domingo pela SC Cup Sub-16. Na cidade de Joinville, venceu o Paraná Clube nos pênaltis. O jogo terminou empatado no tempo normal. Como o regulamento prevê pênaltis caso uma partida termina sem vencedor, a ‘decisão’ foi para as cobranças de tiros livres. E aí deu REC. E foi sofrido: vitória por 1×0 apenas. Com isso, o time de Rondonópolis somou dois pontos ganhos e deixou a lanterna para os paranaenses, que ainda não somaram nenhum pontinho – o regulamento prevê que vitória no tempo nmormal vale 3 e nos pênaltis apenas 2 pontos. Nesta segunda-feira, também pela manhã, o REC joga contra o Botafogo-RJ. Além do REC, também o Cuiabá representa Mato Grosso na SC Cup.

Liedson fez dois em sua reestreia no Timão; Ramirez e Chicão completaram o placar O Corinthians enfim espantou o fantasma da “quarta-feira”. E graças a Liedson, que reestreou com a camisa alvinegra. Depois de tropeço contra o Bragantino no Estadual e a eliminação na Copa Libertadores da América neste “dia negro” de 2011, o Timão bateu o Ituano com facilidade por 4 a 0, no Pacaembu, em partida atrasada pela sexta rodada do Campeonato Paulista. Destaque para Liedson, autor de dois gols. Agora com 12 pontos na classificação, o Corinthians comemora sua segunda vitória seguida, já que bateu o Palmeiras na última rodada, por 1 a 0, também no Pacaembu. O Timão ocupa a sexta posição, mas tem um jogo a menos na competição, graças aos compromissos pela Libertadores. Enquanto isso, o Ituano segue com oito pontos na tabela, em 13º lugar. O time está próximo da zona de rebaixamento e mantém a instabilidade na competição, sem conseguir um bom resultado em duas partidas seguidas. Blitz funciona A blitz do Corinthians fez a diferença logo no primeiro tempo. Em seu primeiro ataque, aos dois minutos, Alessandro recebeu na direita, passou pelo marcador, invadiu a área e rolou para trás. Livre, Ramirez recebeu dentro da área e bateu rasteiro, no canto direito de Eder, sem chance de defesa. Depois de um tempo sem atacar, mas sempre comandando a posse de bola, o Timão ampliou sua vantagem aos 21 minutos. Chicão cobrou falta na barreira, mas acertou o pé no rebote. O camisa 3 bateu forte, a bola desviou no marcador no meio do caminho e enganou o goleiro, que pulou em vão. O Ituano tentou diminuir a vantagem na sequência, aos 22 minutos. Jefferson cruzou para Malaquias, que mandou para o gol de peixinho. A bola passou à esquerda de Júlio César. O Corinthians criou nova oportunidade aos 29 minutos. Liedson recebeu cruzamento e tentou chute de voleio, mas furou. A bola sobrou limpa para Jorge Henrique, que bateu em cima do goleiro. A partida podia ter mudado aos 38 minutos, quando o Ituano fez o primeiro. Jefferson recebeu do lado direito e lançou Malaquias, que tocou na saída de Júlio César. O lance, porém, foi anulado graças a impedimento do atacante. O Ituano teve mais uma chance aos 40 minutos, quando Jefferson arriscou o chute e parou na defesa de Júlio César. Tá fácil… Sem a necessidade de se expor no ataque, o Corinthians voltou mais cadenciado para o segundo tempo. Assim, abriu espaços para algumas investidas ofensivas do Ituano. Entretanto, a pontaria adversária não era eficiente o bastante para marcar gols. Aos sete minutos, Oliveira arriscou o chute, mas a bola nem passou perto do gol. Aos oito, o Corinthians quase ampliou a vitória. Danilo recebeu dentro da área, girou sobre o zagueiro e bateu no canto. O goleiro Eder fez boa defesa. A partida teve uma queda de produção após o lance e fez com que os treinadores se mexessem. O Ituano apostou em substituições ofensivas para tentar virar o jogo, enquanto Tite tentou descansar algumas estrelas do Timão, como Danilo, Jorge Henrique e Luiz Ramirez. Mas ainda havia tempo para marcar mais um. Aos 30 minutos, Morais lançou Liedson dentro da área. O atacante bateu seco na bola, de primeira, e acertou o canto esquerdo. No fim, o Ituano baixou a guarda e fez o Corinthians crescer ainda mais na partida. Aos 32, Jucilei invadiu a área e arriscou o chute, mas a bola saiu pela linha de fundo. Depois disso, só um lance produtivo. E com gol. Aos 46 minutos, a zaga do Ituano rebateu mal. Liedson aproveitou a sobra e mandou para as redes, fechando sua reestreia com chave de ouro. Próximos Jogos As duas equipes voltam a jogar já neste domingo, pela oitava rodada do Paulistão. O Corinthians encara o Paulista, no Jaime Cintra, em Jundiaí, à s 17h. Enquanto isso, o Ituano enfrenta o Bragantino, também fora de casa, no Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista. A partida acontece à s 19h30. FICHA TÉCNICA Corinthians 4 x 0 Ituano Local: Estádio do Pacaembu, em São Paulo-SP Árbitro: Luiz Flávio de Oliveira Assistentes: David Botelho Barbosa e Tatiane Camargo Público: 6.587 pagantes Renda: R$ 170.751,00 Cartões Amarelos: Jorge Henrique (Corinthians); Jefferson e Anderson Athaíde (Ituano) Gols: Ramirez aos 2’/1T, Chicão aos 21’/1T e Liedson aos 30’/2T e aos 46’/2T (Corinthians) Corinthians Júlio César; Alessandro, Chicão, Leandro Castan e Marcelo Oliveira; Ralf, Jucilei (Paulinho), Ramirez (Morais) e Danilo (Edno); Jorge Henrique e Liedson. Técnico: Tite. Ituano Eder; Eder Sciola, César Gaúcho, Jackson e Esquerdinha (Daniel); Adoniran (Anderson Athaíde), Anderson Salles, Júnior Urso e Oliveira (Leomir); Jefferson e Malaquias. Técnico: Sérgio Ramírez.

O volante tem contrato até dezembro de 2012 e espera ser valorizado Depois da eliminação precoce na Libertadores, o Corinthians já viu três importantes jogadores deixarem o alvinegro e o volante Ralf pode ser o próximo. Isso porquê seu empresário vem recebendo sondagens de times europeus. Considerado peça fundamental no esquema tático de Tite, o volante foi contratado no ano passado junto ao Grêmio Prudente e chegou debaixo de muita desconfiança por parte dos torcedores. No entanto, Ralf cresceu de produção e vem despertando o interesse de clubes do Exterior. O contrato do volante com o Corinthians vai até dezembro de 2012, mas se a diretoria alvinegra quiser continuar contando com o seu futebol, terá que fazer pelo menos um ajuste em seu salário. É isso que espera Ralf, principalmente depois das saídas de importantes jogadores. O primeiro a acertar a sua saída logo depois da eliminação para o Tolima foi o lateral-esquerdo Roberto Carlos, que se transferiu para o futebol russo, mesmo destino teve o volante Jucilei. Enquanto isso, Ronaldo Fenômeno anunciou a sua aposentadoria.

A noite não foi boa para o Brasil no Strikeforce, que acabou agora há pouco em Ohio, nos Estados Unidos. Rafael Feijão colocou seu título em jogo pela primeira vez contra o veteraníssimo Dan Henderson, ex-campeão do Pride em duas categorias e que tem em seu histórico 13 vitórias contra brasileiros e apenas cinco derrotas. No primeiro round da luta, Feijão evitou as quedas e saiu do raio de ação dos perigosos cruzados de direita de Henderson, levando vantagem e vencendo o round. No segundo assalto, Henderson voltou um pouco melhor e conseguiu uma queda, logo revertida por Rafael Feijão. Mas no final do segundo round, Henderson ainda conseguiu mais uma queda e teve uma ligeira vantagem no assalto. Com a luta equilibrada, nada estava definido, mas logo no início do terceiro assalto, Henderson conseguiu acertar seu perigoso cruzado e empurrou Feijão, que já caiu de quatro apoios. O americano colocou os ganchos e puniu até conseguir o nocaute aos 50 segundos. Com a vitória, Henderson é o novo campeão dos meio-pesados do Strikeforce. MARLOES COENEN VENCE À LA ANDERSON A campeã do Strikeforce, Marloes Coenen, colocou seu cinturão em jogo pela primeira vez contra a invicta Liz Carmouche. Marloes até começou bem, mas a partir do segundo round sofreu com as quedas da desafiante, que passava a guarda com facilidade e chegava a montada, de onde castigou impiedosamente a campeã. Mas, assim como Anderson Silva fez com Chael Sonnen – quando tirou um triângulo da cartola e venceu a luta quando tudo parecia perdido – Marloes aproveitou uma queda de Carmouche para encaixar um triângulo e finalizar o combate no quarto round, mantendo o cinturão da categoria. TIM KENNEDY FINALIZA MELVIN MANHOEF Tim Kennedy vinha embalado com quatro vitórias e teve a chance de disputar o cinturão da categoria dos médios contra Ronaldo Jacaré, mas acabou derrotado na decisão unânime dos juizes. De volta ao octagon americano, Kennedy teve pela frente o holandês Melvin Manhoef, conhecido por seus nocautes fulminantes, mas também por seu chão fraco. Sabendo das qualidades e dos defeitos de seu oponente, Kennedy teve paciência para encontrar o melhor momento para derrubar Manhoef. Na queda, Kennedy já caiu de guarda passada e rapidamente montou. Manhoef deu as costas e aos 3min41s Kennedy encaixou o mata-leão e definiu a luta. MASVIDAL TIRA INVENCIBILIDADE DE EVANGELISTA Vindo de derrota para o inglês Paul Daley – que disputará o cinturão do Strikeforce no dia 9 de abril contra Nick Diaz -, Jorge Masvidal encarou o invicto Billy Evangelista em busca de redenção. Depois de três rounds, a maior agressividade e as quedas de Masvidal deram a ele a vitória na decisão unânime dos juizes. Evangelista, que tinha 11 vitórias em 11 lutas, amargou a derrota pela primeira vez na carreira. JORGE GURGEL VOLTA A VENCER Depois de dois resultados ruins no Strikeforce, o brasileiro Jorge Gurgel retomou o caminho das vitórias. Fazendo a última luta preliminar antes do card principal do evento, Jorge Gurgel encarou Billy Vaughan e só precisou de 44 segundos para encaixar uma guilhotina e finalizar seu adversário. Confira abaixo os outros resultados até o momento. RESULTADOS COMPLETOS: Strikeforce Columbus, Ohio, Estados Unidos Sábado, 5 de março de 2011 Card principal: – Dan Henderson nocauteou Rafael “Feijão” Cavalcante aos 50s do 3R; – Marloes Coenen finalizou Liz Carmouche com um triângulo a 1min29s do 4R; – Tim Kennedy finalizou Melvin Manhoef com um mata-leão aos 3min41s do 1R; – Jorge Masvidal derrotou Billy Evangelista na decisão unânime dos juizes; Card preliminar: – Roger Bowling derrotou Josh Thornburg na decisão unanime dos juízes; – Jorge Gurgel finalizou Billy Vaughan com uma guilhotina aos 44s do 1R; – Jason Freeman derrotou Jason Riley por TKO a 1min52s do 1R; – Brian Rogers derrotou Ian Rammel por TKO (interrupção do juiz) aos 4min23s do 1R; – Mitch Whitesel finalizou Marc Cofer com uma guilhotina aos 3min55s do 1R; – John Kuhner finalizou J.P. Felty com um triângulo aos 4min31s do 2R.

Dois clássicos, um regional e outro municipal, dão sequência ao Campeonato Estadual nesta quinta-feira à noite. Dois times estreiam, um busca a reabilitação e outro quer a liderança isolada. No principal jogo, o Barra do Garças recebe o União à s 19h (de Mato Grosso) no Estádio Zeca Costa. Estreando na competição. Para o Colorado, que começou com uma goleada sobre o Crac (4×0), o jogo vale a liderança isolada da chave. No Barra o técnico Roberto Oliveira só tem uma dúvida e o provável time deve ser de Anderson; Paulinho, Luiz Carlos e Edson; Daniel, Alan, Alexandre Amaral, Israel; Ademir e Ludemar (Nenezinho). No União, Everton Goiano começa o jogo com Rafael Córdova: Maricá, Duda, Gabriel, Fabrício e Marcio Oliveira: Romeu, Goiano e Danilo Cruz; Leandro Bocão e Waguinho. Vila x REC O duelo municipal da noite acontece no Estádio Luthero Lopes, à s 20h10. Depois de perder na estreia – 2×1 para o Primavera -, o Vila Aurora enfrenta o estreante REC em busca da reabilitação. O técnico Nazareno Silva mantém uma dúvida no meio-campo. O time provável: Júnior Negão; Fábio Santos, Marcão, Gilson e Carlos Alberto; Ney, Cristiano, Sandro (Rodrigo Kolls) e Anderson; Jeferson e Lucas Campos. No REC o destaque do time é o atacante Zumbi, que em 2010 defendeu o Mixto. O jogador comanda o ataque do time do técnico Joel, um estreante na função.

Saiba alguns dos erros corintianos na queda precoce para o Tolima (COL), na primeira fase da competição sul-americana O Corinthians está fora da Copa Libertadores 2011. A eliminação diante do desconhecido Tolima (COL), ainda na primeira fase, foi consequência de problemas e erros por parte de diretoria, comissão técnica e jogadores. O LANCENET! remonta a trajetória alvinegra até a noite da última quarta-feira, que marcou mais um vexame alvinegro na competição sul-americana. O revés para a pequena equipe do interior da Colômbia começou ainda no Brasileirão do ano passado, culminando com o empate sem gols no Pacaembu e a derrota por 2 a 0 no Estádio Murillo Toro, em Ibagué. Entenda: 1- Bobeira no Brasileirão-10 O Corinthians se viu obrigado a disputar a primeira fase da Libertadores por ter ficado na terceira colocação do Brasileirão. Uma posição que foi confirmada na última rodada da competição nacional, com a vitória do Cruzeiro (vice) contra o Palmeiras e o seu resultado diante do Goiás, no Serra Dourada: empate, por 1 a 1. Na ocasião, o Timão enfrentou uma equipe rebaixada, recheada de jovens da base, com o estádio cheio de torcedores alvinegros. E, mesmo assim, não conseguiu os três pontos. Além de não ficar com o vice, confirmou-se a popular “pré-Libertadores” pela frente. 2- Incerteza tática No Pacaembu, Tite armou o Corinthians como dois volantes (Ralf e Jucilei), um meia (Bruno César) e três atacantes (Dentinho, Ronaldo e Jorge Henrique). Em Ibagué, optou pela saída de BC, colocando Paulinho – JH teve de ser recuado ao meio de campo. É difícil apontar que essa ou aquela maneira de atuar seria a correta ou foi equivocada. O ponto é que não houve uma definição tática, não houve uma maneira única de atuar no mata-mata. Bruno César, de camisa 10 e astro da equipe no BR-10, virou a bola da vez, sendo sacado no primeiro jogo e nem utilizado na volta. Para muitos, esquemas que primaram pelo excesso de cautela. Os colombianos, por sua vez, triunfaram com um esquema 4-3-2-1 no Pacaembu e, na volta, Hernán Torres optou pela manutenção, apenas com inversão na quantidade de volantes e meias. 3- Soberba diante dos colombianos Ronaldo, ainda no gramado do Serra Dourada, no dia 5 de dezembro do ano passado, garantiu que a primeira fase da Libertadores não seria problema. Roberto Carlos, por sua vez, falou em atropelar o Tolima no Pacaembu e abrir uma vantagem para chegar tranquilo em Ibagué (COL). A postura dos principais jogadores corintianos reflete um sentimento que, internamente, fazia parte do grupo. Até o confronto do Pacaembu, quando todos viram que o desconhecido rival colombiano não seria nada fácil, o pensamento era de que a classificação poderia vir sem maiores sustos. Antes do início do mata-mata, por exemplo, todos afirmavam que desconheciam qualquer detalhe sobre a equipe do Tolima. O clube mandou Mauro da Silva para espionar. O auxiliar de Tite voltou ao Brasil e avisou que o Corinthians teria dificuldades. Mas parece que já era tarde demais… 4- Falta de mobilidade de Ronaldo Tite costuma dizer que Ronaldo é um jogador que precisa de apenas duas bolas para marcar um gol, que é o único homem terminal da equipe. Nos confrontos com o Tolima (COL), o Fenômeno não foi nem um nem outro. Dizer que o astro corintiano foi péssimo diante dos colombianos, claro, seria um exagero. No Pacaembu, cabeçadas, bons passes e chutes de fora. Em Ibagué, tentativas bloqueadas de chute, bons toques de bola e…mais nada. Pouco para quem é dono do maior salário do elenco, tem um currículo de conquistas e tornou-se um dos maiores atacantes da história do futebol mundial. É difícil não relacionar a expressão “ser decisivo” com Ronaldo, algo que ele não foi no mata-mata com os colombianos. Por que? Falta de mobilidade. É claro que um melhor futebol dos companheiros o ajudaria, mas foi presa fácil aos defensores do Tolima com sua atual silhueta. 5- Diretoria e a procura pelo homem-gol Ninguém duvida que Liedson foi uma ótima contratação e tem tudo para ser um substituto à altura da importância de Ronaldo. Mas veio tarde. Diante do Tolima, a opção de um outro matador e sombra do Fenômeno não existiram. A diretoria bem que tentou trazer Luís Fabiano e Marcelo Moreno, mas em vão. Faltou um homem de frente que pudesse dar a Tite mais uma opção como “terminal”, como ele costuma dizer. Esse atacante que é referência chegou, é Liedson. Mas tarde demais para ajudar a equipe a garantir-se na fase de grupos da Copa Libertadores. 6- Excesso de importância ao Paulistão O regulamento do Campeonato Paulista deste ano prevê classificação à s quartas de final dos oito melhores da primeira fase. Apesar da situação teoricamente mais tranquila, a comissão técnica do Corinthians tratou o início da disputa do Estadual com a mesma importância da Libertadores. E não apenas no discurso, propagado por Tite em todas as coletivas de imprensa. A colocação dos titulares diante de Portuguesa, Bragantino e Noroeste poderia ter sido repensada. Apesar de ficar no campo da probabilidade, será que a equipe não teria chegado para o confronto com o Tolima em melhores condições se a preparação não tivesse sido focada apenas para a Libertadores? Será que o mais correto não seria ter feito como o Internacional, que não colocou um único titular até agora no Estadual, pensando na preparação para o torneio sul-americano? As perguntas ficam no ar… 7- Ganância na venda de ingresso Torcida ganha jogo? É difícil dizer, mas que a presença maciça da Fiel no Pacaembu ajuda a intimidar o adversário, isso ninguém duvida. Não é por acaso, por exemplo, que a equipe perdeu apenas dois dos 33 confrontos realizados em 2010. Diante do Tolima, no confronto de ida, o estádio recebeu pouco mais de 26 mil pagantes, cerca de 11 mil a menos do que foi registrado no jogo contra o Flamengo, pela mesma Libertadores, no ano passado. A principal causa pela falta de público foi o valor do ingresso, que alternou entre R$ 50 e R$ 500. A ganância da diretoria em ter uma renda no padrão europeu diminiu o apoio popular, amenizando a situação para os colombianos.

Atual campeão estadual, o União estreou em grande estilo no Estadual 2011. Em um jogo equilibrado no primeiro mas com grande superioridade colorada no segundo tempo, o time de Rondonópolis fez 4×0 no Crac neste domingo, no Estádio Luthero Lopes. A partida teve como destaque o meia Ronaldo Ortega, com três gols, e o maior público da 1ª rodada – 2.350 pagantes. O primeiro gol foi marcado no finalzinho do primeiro tempo pelo lateral-direito estreante Maricá. Aos 29 minutos da etapa complementar Ronaldo Ortega marcou o segundo. Ele havia entrado no intervalo. Aos 42, de cabeça, o mesmo Ronaldo fechou o placar garantindo os três primeiros pontos para o União. E a noite era mesmo de Ortega, que fez o seu terceiro já nos descontos e fechou o placar em 4 a 0 para o Vermelhinho. A partida fechou a 1ª rodada da 1ª Fase. Quinta-feira o Colorado vai a Barra do Garças para seu segundo jogo. O Crac volta a jogar domingo, em casa contra o Vila Aurora.

Defensor foi emprestado gratuitamente até o final deste ano como compensação pela liberação de Naldo O último reforço da Ponte Preta para a temporada 2011, veio do Cruzeiro. Trata-se do zagueiro Wellington, que em 2010 passou pelo Botafogo e jogou o último Brasileirão pelo Atlético-GO. Apesar da pouca idade – 21 anos -, o defensor acumula importantes conquistas pessoais: foi capitão da Seleção Brasileira sub-20 e campeão da Copa São Paulo (2007), Brasileiro sub-20 (2007), Mineiro (2008) e Carioca (2010). O jogador, emprestado gratuitamente até o final do ano como compensação pela liberação de Naldo, é visto com bons olhos na Toca da Raposa. Desembarcou no clube em 2002, levado pelo ex-atacante Gaúcho, que jogou no Flamengo, Palmeiras e Atlético-MG, e se tornou um dos destaques das divisões de base. “É um jogador de extrema qualidade, com uma conduta excepcional”, garante Roger Dutra Galvão, coordenador das categorias menores do Cruzeiro. Wellington Oliveira dos Reis nasceu em Cuiabá e completa 22 anos no próximo dia 9. Com 1,88 metro de altura, ele gosta de se lançar ao ataque e é sempre um perigo para os rivais. “Faço meus golzinhos. Zagueiro vai para a área para quê? Não pode perder viagem, não. Então procuro sempre fazer os gols”, disse, em recente entrevista ao portal www.cruzeiro.org As principais lições, segundo o próprio jogador, foram aprendidas com o treinador italiano Luca Baggio, que atuou na base do Cruzeiro. “Foram dois anos com ele pegando no meu pé. Foi muito importante, até porque os italianos tem tradição em bons zagueiros, principalmente líberos. Aprendi muitos detalhes quando eu era mais novo, coisas que outros pegam somente com o passar do tempo. Abusei dele ao máximo”, disse. Reforços Wellington começa a treinar hoje (02/01), no Majestoso. Até ontem, o goleiro Bruno (Náutico), o lateral-direito Amaral (Duque de Caxias), o zagueiro Ferrón (Ituiutaba), o volante Luís Mário (Inter de Bebedouro) e os meias Renatinho (Atlético-GO), Márcio Diogo (Paraná) e Válber (Avaí) já tinham sido anunciados como reforços. Entre os que devem ser confirmados hoje estão o lateral João Paulo (Fluminense), o zagueiro Luciano Castán (União S. João), os volantes Elicarlos (Cruzeiro) e Gil (S. André), o atacante Michel (Paulista) e os meias Wanderley (Guarany-CE) e Vítor Castro (Botafogo).

Seis ex-mixtenses, três deles com passagem também pelo Operário, estão no time titular do técnico Luis Carlos Gaúcho no Luverdense. No primeiro jogo-treino do ano, a equipe goleou um time amador de Lucas do Rio Verde por 5 a 1. Antes da estréia, dia 30 contra o Cuiabá no Dutrinha, o Luverdense fará mais dois amistosos. Laênio (ex-Mixto), Raul Prata, Odail Júnior (ex-Mixto e Operário), Kleber Carioca e Eder Silva; Chicão (ex-Mixto), Sérgio Rafael (ex-Mixto), Renan e Robinho (ex-Mixto e Operário); Buiu (ex-Mixto e Operário) e Leandro Kivel. Este foi o time que começou o jogo-treino. “Como oportunidade para colocar o time para jogar e avaliar foi bom, mas o adversário não exigiu muito”, limitou-se a comentar o técnico Gaúcho. O destaque foi o atacante Leandro, autor de quatro gols – o outro foi marcado por Renan. Sobre o elenco, Gaúcho informou que além do goleiro Diego Cerbasi, o Luverdense contratou também o centroavante Danilo Galvão, formado nas categorias de base do Vitória-BA. Domingo o time realiza um amistoso em São José do Rio Claro, time que será seu adversário também na quinta-feira, desta vez em Lucas do Rio Verde.

O gol da vitória saiu aos 43 minutos do segundo tempo Na “piscina” do estádio Dutrinha, o Cuiabá se recuperou da derrota ante o Sorriso e venceu o Mixto por 2 a 1, hoje. O gramado encharcado pelas chuvas que caíram na capital do Estado prejudicaram a partida. Os gols foram marcados por Fernando e Moreno para o Dourado e Kall para o Tigre. A drenagem do Dutrinha continua deixando a desejar e impediu que o jogo fosse atrativo para os torcedores. Os jogadores não paravam em pé e a partida se resumiu na base do chutões e bolas aéreas. O primeiro gol do jogo saiu aos 20 minutos através do zagueiro Kall em uma cobrança de falta, uma de suas especialidades. Antes de entrar a bola quicou na frente do goleiro Fabiano Heves, ganhou velocidade e impossibilitou a defesa. Três minutos depois, o meia Fernando arriscou de fora de área e carimbou a trave do Tigre. Com 33 minutos jogados, Kall quase ampliou o placar, mais uma vez em cobrança de falta. O empate do Cuiabá surgiu aos 36, após um pênalti polêmico em cima do zagueiro Yuri. Ele e o atacante Ernandes se agarraram na área e o árbitro marcou a infração dentro da área. O meia Fernando cobrou forte e igualou o marcador. A torcida e dirigentes se revoltaram com o lance, e o árbitro Wagner Reway precisou sair escoltado do gramado. No segundo tempo, os times demonstraram cansaço pelo campo pesado e a partida mais parecia um jogo de várzea. Alguns pontos do campo a bola simplesmente não rolava. O gol da vitória do Dourado saiu aos 43 minutos com o atacante Moreno, em sua primeira e única oportunidade. O meia Fernando escorou de cabeça e deixou Moreno livre de marcação chutar no canto esquerdo e decretar a vitória. CUIABÁ Fabiano (Gessé), Marquinhos, Yuri, Reinaldo e Bruno Marques; Natan (Amaral), Bogé, Jean e Fernando; Nenê e David Pezão (Moreno). Técnico – Ary Marques MIXTO Silva, Carlinhos, Davi Rancan, Kall e Rafael; Ataliba, Jean Carlos, Jefferson Lima (Juninho) e Valderrama (Jefferson); Furlan e Ernandes. Técnico – Arildo Berdun LOCAL: DUTRINHA ARBITRO: WAGNER REWAY RENDA: NÃO DISPONÍVEL PÚBLICO: NÃO DIVULGADO

Além dos prováveis retornos do atacante Furlan e do meia Adriano, que estão sendo liberados pelo departamento médico do Mixto, o técnico Arildo Berdun deve fazer outras mudanças para enfrentar o Cuiabá, domingo. A derrota no clássico de sábado provocou críticas ao treinador. Entre os torcedores e alguns dirigentes, Berdun foi questionado por não ter colocado o zagueiro Kal no meio-campo, principalmente a partir do intervalo, em função da fragilidade do setor durante a primeira metade da partida. Na segunda-feira, no reinício dos trabalhos, o treinador já adiantou que pretende “devolver” Kal ao meio-campo. Entrevistado pelo repórter Paulo Sérgio Cardoso, da Rádio CBN Cuiabá, o treinador disse que já pediu à diretoria a contratação de um atacante, mas lamentou as dificuldades encontradas pelo clube para encontrar esse “matador”. Falta esse finalizador, mas a gente tem que ter calma para fazer o gol, mas estamos carentes também em outras posições. Já conversei com o Hélio (Machado – presidente interino), nossa situação é difícil porque os campeonatos estão em andamento e todos os bons jogadores que poderiam vir para o Mixto estão com contrato e seria preciso um grande investimento para tirá-los e trazê-los para cá”, alertou o treinador, que evitou comentar sobre os protestos de torcedores e a discussão com alguns deles na saída do Dutrinha, no sábado. Sobre a derrota para o Operário, Arildo admitiu que o time não teve boa atuação. “Não fizemos uma boa partida, talvez porque tenha subido a cabeça os últimos resultados, achando que a qualquer momento poderia fazer o gol e não é assim. Tivemos chances, mas não soubemos fazer o gol”, argumentou. Sobre a ausência do volante Felipe e o fato de não ter adiantado Kal, Arildo disse que deverá finalmente utilizar Davi Rankan e adiantar Kal. “Nos treinamentos o Jeferson Souza vinha bem, para não mexer muito na equipe a gente resolveu manter a mesma formação, mas agora já passou. O Kal vai ser adiantado. Espero que o time volte a ser pelo menos vibrante em campo para poder ganhar domingo”, concluiu.

Os novos jogadores chegam ainda essa semana em Cuiabá O Mixto anunciou na noite de ontem os nomes de cinco reforços que chegam ainda esta semana em Cuiabá. As contratações são uma decisão conjunta da diretoria onde dois vieram por indicação do presidente interino do clube, Hélio Machado e 3 são apoiados pelo diretor de futebol Orlando Craici e vem da Argentina. Depois de perder no último fim de semana por 2 a 0 para o maior rival, o clube percebeu que era o momento de tomar uma atitude. “Não podemos ficar esperando chegar o dinheiro para fazer alguma coisa”, comentou o Hélio Machado. Na noite desta quarta-feira chegam a Cuiabá o lateral e meia Rafael Serrano e o volante Jéferson Gago. Já na sexta-feira devem desembarcar o centroavante Santiago Bianchi, o volante Juan Sosa e o meia-atacante Enzo Bruno. De acordo com Machado as prováveis dispensas devem acontecer depois da partida contra o Cuiabá em uma reunião com o técnico Arildo Berdun que vai dar o parecer sobre a equipe. “Se ele precisar de mais gente nós vamos atrás”. Serrano e Gago podem estrear ainda neste fim de semana. “Tudo vai depender da agilidade da diretoria”. Informações Rafael Serrano tem 22 anos, jogou no Paulista, é lateral e meia-esquerda. Também atuou no Votoraty-SP. Jéfferson Gago, volante de 23 anos, passou por Marília, Gama-DF e Sertãozinho-SP. Bianchi tem 27 anos e seu último clube foi o Aias Salamina, da Grécia. Começou a carreira no Platense, depois foi para o Vélez Sársfield, onde foi artilheiro com 24 gols no Campeonato Argentino; também passou por Quilmes, Oriente Petrolero (Bolívia) e Deportivo Olmedo (Equador), entre outros clubes. Juan Sosa tem 26 anos, começou a carreira no Independiente de Almagro e estava no Ferro Carril. Tem 1m85 de altura. O meia canhoto Enzo Bruno, 22 anos, também foi revelado pelo Independiente, onde estava até o começo do ano.