Conforme Cristiano Dresch, a cota da competição não cobre os custos de logísticas dos clubes e só começa a ser lucrativa a partir das oitavas de final.
“Sul-Americana é uma ilusão financeiramente”, pontuou o presidente do Cuiabá, Cristiano Dresch. Conforme o representante, a cota da competição não cobre os custos de logística e deslocamento dos clubes.
A afirmação foi feita em entrevista ao SBT Cuiabá antes da estreia no campeonato contra o Lanús, nesta quarta-feira (03), na Arena Pantanal.
“Você recebe uma cota que mal paga os custos de logística e deslocamento. Para se ter uma ideia, fretar um avião para Caracas custará quase R$ 1,5 milhão, fora as despesas que teremos na Venezuela”, declarou Dresch.
Segundo o presidente, a Copa Sul-Americana só começa a ser lucrativa a partir das oitavas de final. “O Cuiabá almeja passar, mas deixamos bem claro para a torcida que o principal foco é o Brasileirão”.
Inclusive, de acordo com Cristiano, o investimento em logística das viagens para a Sudamericana é pensado na preparação física dos jogadores e na Série A.
“A nossa estreia no Brasileirão será em Curitiba contra o Athletico-PR em um domingo e depois nós vamos jogar na quinta-feira em Caracas. Se formos realizar essa viagem em um voo convencional, nós desgastaremos muito nossos atletas.”
Conforme divulgado anteriormente pelo Olhar Esportivo, a Copa Sul-Americana paga R$ 4,53 milhões na primeira fase, com bônus de R$ 553 mil por vitória. Nos playoffs, o pagamento gira em torno de R$ 2,5 milhões.
Os clubes recebem R$ 3 milhões ao disputar as oitavas de final. Nas quartas de final, a CONMEBOL paga R$ 3,5 milhões, enquanto na semifinal, R$ 4 milhões. O vice-campeão ganha R$ 10 milhões e o campeão lucra R$ 25 milhões.
