Ídolo do Cuiabá e quebra de escrita histórica: Walter brilha no Mirassol e leva Bola de Prata
- Kayo Henrique
- há 17 minutos
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Aos 38 anos, goleiro vira símbolo da campanha inédita do clube paulista rumo à Libertadores na elite nacional

O Mirassol surpreendeu o país no Brasileirão e alcançou uma inédita vaga na CONMEBOL Libertadores, muito impulsionado pelas atuações de Walter, eleito o melhor goleiro do campeonato pelo Prêmio ESPN Bola de Prata.
Ídolo do Cuiabá, o experiente arqueiro de 38 anos encerrou uma escrita que vinha desde 1991, ano em que Marcelo Martelotte, então no Bragantino, havia sido o último goleiro de uma equipe do interior paulista a figurar na seleção do prêmio.
Walter se despediu da equipe mato-grossense após quatro temporadas, nas quais somou 203 partidas — marca que o consagra como o jogador que mais vezes defendeu a camisa auriverde. Na época, ele confirmou que a saída representa um adeus e ainda fez uma brincadeira sobre a possibilidade de voltar ao clube no futuro em outra função.
A trajetória histórica do Mirassol, orquestrada pelo técnico Rafael Guanaes, passou diretamente pelas defesas decisivas de Walter, que estava sem clube após o rebaixamento do Dourado em 2024. Natural de Jaú, o goleiro iniciou a carreira no Rio Branco-PR e rodou por equipes de menor expressão até chamar atenção do Corinthians em 2013, depois de se destacar pelo União Barbarense.
No Timão, integrou um elenco vencedor — com dois títulos do Brasileirão (2015 e 2017) e a Recopa Sul-Americana de 2013 —, mas esbarrou na concorrência de Cássio e teve poucas oportunidades. Sem espaço, foi emprestado ao Cuiabá recém-promovido à Série A e se tornou rapidamente um dos ídolos do clube.
Com a queda auriverde em 2024, Walter acertou sua ida ao Mirassol, então uma aposta na primeira divisão nacional, e acabou protagonista da campanha que levou o clube a um feito histórico.











