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Brasileirão Série B

16 de dezembro de 2025 às 12:49:04

Kayo Henrique

Grito de federações revela débitos de 5 anos do Bolsa Atleta

 O “grito” das 25 federações esportivas, que reclamam da falta de pagamento dos convênios firmados entre as instituições e o Governo, levanta um debate interessante às vésperas da realização dos jogos Olímpicos no Brasil: qual é o olhar de Mato Grosso e do país para o setor.

Se, de uma forma geral, o Brasil não tem feito a lição de casa direito, tendo em vista que a chiadeira é geral e tem impacto nos resultados obtidos pela nação nos campeonatos dentro e fora do país, em Mato Grosso a situação é ainda pior.

Para se ter uma ideia, conforme o presidente da Federação Mato-grossense de Ciclismo (FMTC), Manoel Lima, o secretário-adjunto de de Esportes, Pedro Sinohara reconheceu que o pagamento do programa Bolsa Atleta enfrenta problemas desde 2010, quando o cadastro não foi homologado por falta de orçamento.

Federações reclamam de abandono de 50 mil atletas; Governo ameniza

Assim, há 5 anos, os atletas ouvem promessas de uma regularização que nunca se concretizou. O próprio Rdnews divulgou, em 2013, que a dívida com os atletas vinha se acumulando e já superava os R$ 3 milhões. À época, o então secretário Ananias Filho disse que “o programa foi homologado em 2011, mas só pagamos 2 meses. Faltam 10 meses de 2011 e o ano inteiro de 2012”. Mas o deputado e ex-secretário da pasta, Baiano Filho (PMDB), chegou a cobrar também a quitação nove parcelas de 2010 – saiba mais aqui e aqui.

O fato é que, de 2010 até agora, passaram 5 secretários e nenhum resolveu o celeuma. As ingerências começam justamente no ano em que Silval Barbosa (PMDB) assume a administração estadual, quando assumiu o Executivo em razão da renúncia do titular, Blairo Maggi (PR), eleito senador. Depois, o peemedebista foi reeleito. Faltou pulso e até pode-se dizer que foram omissos os ex-secretários Baiano, Carlos Azambuja (2011 – 2012); José de Assis Guaresqui (2012), Ananias Filho (2012 – 2014). Agora, o abacaxi caiu no colo de Leandro Carvalho, secretário de Cultura e Esportes. 

De todo modo, cada gestor, em maior ou menor grau, deixou a situação virar uma bola de neve. Segundo Manoel, cada atleta cadastrado tem direito a R$ 800 mensais, ou seja R$ 9,6 mil por ano. O não pagamento dos benefícios, segundo ele, “hoje beiram a casa dos R$ 10 milhões”,  herdados por Taques. O presidente da federação argumenta que atletas de Sinop, a 503 km de Cuiabá, por exemplo, percorrem o país para representar o Estado em competições com equipamentos e não recebem apoio no custeio de despesas com passagens, hospedagem, alimentação, entre outras.  

Entre os destaques do Estado, que têm tido bons resultados, apesar da falta de apoio, está o ciclista Daniel Pianovski, que é um dos seis primeiros atletas do ranking brasileiro de ciclismo, na categoria mountain bike. “Mais de um terço das Bolsas Atletas serão destinados aos atletas das modalidades do Ciclismo Olímpico e Cross Country Olímpico”, reclama o dirigente.

Segundo ele, Pianovski teve o cadastro aprovado em 2012, até hoje não recebeu nada. “Já é difícil se manter no esporte e temos o objetivo de ficar entre os seis primeiros em nível nacional”, reclama Daniel. O ciclista ainda disse que até hoje está à espera de receber a bolsa. “Tenho o direito de receber o auxílio desde 2010, pois me enquadrei nos requisitos que a lei prevê. Fizemos o protocolo na Secretaria Estadual de Esportes e até o momento não tivemos nenhuma resposta”, disse. 

Em visita a Sinop, segundo a federação, Sinohara explicou que o cadastro de 2010 não foi homologadoo por falta de recursos. Ainda segundo ele, agora, é preciso que os atletas façam um novo cadastro. A estimativa é que a partir do 2º semestre os atletas serão beneficiados, provavelmente apenas em setembro. 

Lei

Conforme a lei nº 8.157, de 13 de julho de 2004 que criou o programa, para receber o benefício, o atleta precisa possuir títulos nacionais em eventos oficiais do calendário do Ministério dos Esportes e ter obtido até o 6º lugar nessas competições.

Ainda de acordo com a lei, o valor mensal da ajuda de custo para a categoria estudantil é de R$ 500 e da categoria nacional é de R$ 800. O dinheiro deve ser empregado na aquisição de uniforme, custeio do transporte, da alimentação e da hospedagem deste pessoal em competições. 

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