Jogadores que atuaram pelo União na Série D denunciam salários atrasados
- Redação
- 13 de set. de 2023
- 2 min de leitura
Os jogadores do União Rondonópolis acusaram o clube de atrasar o salário dos meses de junho e julho. O contrato visava as partidas da Série D do Campeonato Brasileiro. Os atletas afirmaram que não querem prejudicar o Colorado.
De acordo com os jogadores, faz três meses que o pagamento está vencido. Em declaração ao Olhar Esportivo, eles informaram que, após a eliminação da competição, foram feitos acordos individuais entre o clube e os atletas, além de uma confissão de dívida.
Os atletas ainda afirmaram que há documentos que afirmam que tudo seria pago até o dia 10 de agosto. Nesta data, seria pago o salário referente ao mês de junho e julho. “Não queremos prejudicar o clube na justiça. Estamos sendo honestos com o clube porquê temos documentos que era pra ser pago até dia 10 de agosto e nada ainda. O que mais nos chateia são as desculpas”, declarou um dos jogadores.
Os jogadores pontuaram que atuaram na Série D, mesmo com problemas na folha de pagamento. “Nunca recebi o salário antes do dia 10”, afirmou outro atleta.
Além do atraso salarial, eles declararam que não receberam nenhum direito trabalhista depois da rescisão contratual.
Ao Globo Esporte, o presidente do clube, Reydner Souza, afirmou que existe um atraso de um mês e 24 dias, e que ainda não há previsão para quitar as dívidas relativas à folha salarial dos atletas, que gira em torno de R$ 380 mil.
Além disso, Reydner declarou estar esperando o repasse da segunda parcela, no valor de R$ 500 mil, da verba referente ao Projeto de Lei n° 963/2021 – “Mato Grosso Série A”, que contempla as equipes do estado na disputa de qualquer divisão do Campeonato Brasileiro. Os tramites do benefício estão dentro prazo.
“Fizemos um planejamento até o fim da Série D – [caso o time chegasse na decisão]. Contamos com o valor do Governo de Mato Grosso. Quando foi para receber o valor, havia uma penhora de R$ 480 mil, proveniente de um aluguel que era de R$ 15 mil na época, dívida referente a outras gestões”, pontuou o presidente.
O valor, que o presidente estaria aguardando, foi bloqueado após notificação de uma ação cível de um aluguel de imóvel usado pelo União, em 2008. O clube busca destravar o dinheiro e sanar a situação.
“Travou o repasse do valor. Lutamos para podermos destravar e receber. Na semana retrasada conseguimos fazer o acordo no valor de R$ 350 mil. No entanto, a parcela do governo é de R$ 500 mil, ou seja, o recurso não dá para cobrir toda folha”, finalizou Reydner.
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